Stent

A origem do termo stent em inglês data do século XIX sendo um epônimo em homenagem ao dentista Charles Thomas Stent (1807-1885) segundo os dicionários médicos Dorland's Illustrated Medical Dictionary, Churchill's Illustrated Medical Dictionary e Stedman's Medical Dictionary.
Seu significado é claro: fino tubo inserido em um vaso sanguíneo, no esôfago, no cólon, na próstata ou no ureter para prover sustentação e evitar o seu fechamento por processos patológicos.
Palavra monossílaba, de fácil pronúncia e sonoridade agradável, foi rapidamente assimilada na linguagem médica falada no Brasil.
No entanto, o seu significado tem equivalente na terminologia médica, a saber, endoprótese, formada pelo prefixo grego endo- ἔνδον (éndon) significando dentro, interno + prótese significando dispositivo que substitui ou reforça uma parte do corpo.
Existem vários tipos e subtipos de endoprótese dentre os quais citamos alguns:
- de metal expansível
- com eluição de medicamentos
- com expansão térmica
- bioabsorvível
- cateter
- sonda
- espiralados
Pela forma de inserção, as endopróteses vasculares se classificam em:
- endoprótese direta — implante do dispositivo antes da dilatação do balão
- endoprótese primária — inserção pré-determinada após a angioplastia transluminal percutânea
- endoprótese seletiva — quando a angioplastia transluminal percutânea não obteve o sucesso desejado
Atualmente as endopróteses têm diferentes indicações, como para a angioplastia coronariana, vasculares para doença vascular periférica e cerebrovascular, ureteral (cateter em duplo J) na hidronefrose ou na nefrolitíase, prostáticas na hiperplasia prostática benigna (sonda na uretra peniana e prostática), no cólon e no esôfago (autoexpansível) para o tratamento paliativo do câncer, e biliar e pancreática nos quadros de obstrução e litíase.