New bone formation

05/09/2020


A neoformação óssea ou a neoplasia óssea dizem respeito a formação de novo tecido ósseo hígido ou patológico, respectivamente.

Em geral ao usar neoformação nos referimos ao tecido hígido, e reservamos a neoplasia para o tecido anômalo (pode ser benigno) ou patológico, embora isso não tenha substrato linguístico.

O tecido ósseo é extremamente dinâmico, estando o tempo todo em processo de destruição por meio dos osteoclastos (células especializadas na reabsorção óssea) e de reconstrução por meio dos osteoblastos (célula jovem do tecido ósseo que inicia a produção da matriz fibrosa e se diferencia em osteócito — ou célula óssea).

Vamos aproveitar para ver um pouco da terminologia específica do tecido ósseo, não falaremos sobre as (muitas) doenças ósseas cuja terminologia o tradutor deve buscar conhecer.

Osteointegração ou osseointegração é a união estável e funcional entre o osso e uma superfície de titânio, ou a união estável e funcional do elemento com o osso no qual foi posicionado — particularmente importante nos implantes dentários, por serem mais comuns, mas fundamentais nas cirurgias de reconstrução de tecido ósseo com "colocação de pinos".

Capacidade osteoindutiva: é o processo pelo qual as células ósseas vivas e remanescentes do enxerto preservam a capacidade de formar matriz óssea. O enxerto ósseo autógeno apresenta as atividades de osteogênese, osteoindução, osteocondução e osteopromoção.

Capacidade osteocondutiva: capacidade do material biológico de propiciar a formação de novo tecido ósseo através de sua matriz de suporte (arcabouço).

Osteogênese: é o processo pelo qual as células ósseas vivas e remanescentes no tecido preservam a capacidade funcional de formar matriz óssea.

O conceito de osteopromoção se refere ao uso de uma barreira física utilizada na regeneração óssea guiada com o intuito de impedir a migração de células indesejáveis provenientes dos tecidos conjuntivo e epitelial, viabilizando assim a formação óssea.

Reparação óssea: em caso de fratura óssea, a redução da fratura -aproximação das partes fraturadas ou cotos — e a imobilização até a formação do calo ósseo e sua completa calcificação.