Admission EKG

O eletrocardiograma - abreviado como EKG ou ECG em inglês e como ECG em português, é um exame que registra a atividade elétrica cardíaca.
Normalmente falamos em "rodar um eletro", cujo resultado é chamado de traçado do ECG.
A atividade elétrica cardíaca gera o impulso responsável pela contratilidade do músculo cardíaco (miocárdio); sua contração (sístole) — promove a saída do sangue que estava no seu interior (nas câmaras cardíacas) e seu relaxamento (diástole) possibilita a entrada do sangue que chega através de outros vasos sanguíneos.
As câmaras cardíacas são os átrios e os ventrículos e o seu enchimento e esvaziamento não é simultâneo. O plural se deve à sua duplicidade, um de cada no "coração direito" e no "coração esquerdo".
Cada batimento cardíaco é composto por uma onda P, um complexo QRS e uma onda T (ver a figura abaixo).
O traçado do eletrocardiograma traz informações clínicas e diagnósticas por meio da morfologia, das derivações e da polaridade — como a polarização e a despolarização.
O ECG costuma ser feito em 12 derivações, que acompanham simultaneamente a propagação da atividade elétrica de um determinado ângulo.
Essas derivações são classicamente designadas como
- básicas: DI, DII, DIII (sempre em algarismos romanos), aVR, aVL e aVF
- precordiais: V1, V2, V3, V4, V5 e V6 (sempre em algarismos arábicos).
A nomenclatura das alterações patológicas eletrocardiográficas é extensa e pode ser consultada nos tratados de cardiologia.
Faz parte da rotina da internação hospitalar a realização de alguns exames (a) para avaliação do órgão no momento da internação e (b) para usar como referência para comparação com futuros exames caso o paciente apresente durante a internação alguma alteração neste órgão decorrente da própria doença, de alguma complicação do quadro ou do tratamento (efeitos colaterais).
